domingo, 26 de fevereiro de 2012

Coxinha Invertida plus - 26 de fevereiro


A simetria do percurso impressiona. Coxinha invertida estendida debaixo de um sol escaldante. Não foi fácil... Quase jogamos a toalha. Sem tempo, bagos, saco, disposição e vontade, aí vai um brevíssimo relato do pedal de hoje:
  • atraso para começar;
  • tchau horário de verão;
  • sol de rachar a cabaça (puta novidade...);
  • mais uma cobra (que novidade!);
  • zelador sempre ao longe devido a problemas com o álcool na noite anterior (que novidade!);
  • muito, mas muito barro mesmo;
  • uma corrente quebrada (a minha novamente... que novidade!);
  • coxinhas, quibes e refris no butekão (que novidade!)
Estatísticas:
distância total: 40,16 km;
velocidade média: 9,9 km/h;
tempo parado para arrumar a corrente: 27 min;
tempo total: 4h02m48s
frequência cardíaca máxima: 196 bpm (puta queo parao).
calorias queimadas: 1503;
correntes quebradas: 1
avistamento de répteis peçonhentos: 1


Só pra dizer que hoje foi foda mesmo.

O cachorro do Zelador (E) e seu cachorro (D) aguardando pela chegada do transporte.

Mais uma serpente;

Zelador (E) e Rogério (D), este último em novas vestimentas da coleção Comurg / Super gás.

Rogério Laranja das Neves.

Zeladoria.

Eu, com barro por todo o corpo.

Zelador escafandrista. Confesso que torcemos pelo tombo.

Mais uma árvore? Não... Zelador ficando para trás.

Pausa para o lanche. 

Uma idéia do que pegamos. Dica: Não estamos em Brasília...

Cena de horrormulo augusto 1. A barrigueira explodiu... Reparem que deste ângulo ele parece estar ficando careca.

Eu chapiscado pelo barro.

Zelador longe... muuuiiiito longe.

Zelador longe... só muda a paisagem...

Corrente quebrada.

Zelador consertando a corrente.

Situação final da sapatilha.

Meia branca? Que nada. Perna suja mesmo.

Coreografia de horror: Zelador alongando os músculos faciais e o olho direito.

Minha bike.

Nunca a ví tão suja.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Pedal de cinzas - 22 de fevereiro


Com o propósito de participarmos da volta da França em 2047, iniciamos hoje uma rotina pesada de treinamento, o que inclui também um programa de nutrição balanceada, alinhada e com rodízio de pneus. Eu e zelador fizemos um pedal-treino crepuscular nas imediações dos Alphaville e Jardins. Foram 35 km em 2h04m15s. Logo, como S = So + v.t, isso corresponde a uma velocidade média próxima de 16,8 km/h, mesmo com quase 2 km empurrando a bike no final em função de um pequeno problema técnico de fuga de corrente. Foram 4 subidas muito tensas e 3 descidas sinistras. Estabeleci meu novo recorde de velocidade, atingindo inacreditáveis 68 km/h, mesmo com meus pneus âncora de trator. Rômulo Zelador Augusto disse ter atingido 74km/h. Quem sou eu para duvidar dele... Disse também que o Vila Nova esse ano sobe para a série A e que a Grécia vai honrar todos os seus compromissos com o FMI e a União Européia. Próximo do trecho final, senti que a bike ficou repentinamente levíssima. Alguns metros a frente percebi que a corrente não mais fazia parte da bike. Foi-se!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pedal Macobra, digo, Macabro - 21 de fevereiro



Segunda-feira 20/02, por volta das 22:30h: Enquanto eu, Gerin e Fí destroçávamos um sanduba podreira no Komiketo, Rômulo Zelador Augusto enviava um SMS convidando para um pedal sabor Coxinha no dia seguinte, com saída prevista de sua residência tardiamente às 8h em função de excessos com o álcool na noite anterior. Marcelo Seabra, neurocirurgião renomado na costa leste do Suriname, estreante no pedal de 19/02 e se recuperando de uma cirurgia corretiva de bico de papagaio, estava sedento pela oportunidade de concluir um pedal longe da UTI. Destarte estava de sobreaviso e telepaticamente me ligou logo após o recebimento do SMS proveniente do dispositivo móvel do Zelador. Impressionante... Já era tarde e acabei não falando com Rogério Adocica Barbosa, que infelizmente não nos acompanhou nessa e fez falta com suas guloseimas e iguarias.

Terça-feira, 21/02, 4h da madrugada: A chuva torrencial que desabou na região sul de Goiânia me fez mais uma vez perder o sono, ou o que restou dele, e fiquei aguardando a hora de sair. A mesma precipitação pluviométrica intensa sepultava todas as chances de sucesso do pedal naquela manhã cinza de fevereiro. Mas por fim as condições climáticas melhoraram substancialmente e o passeio foi mantido. Assim sendo, já atrasado peguei, digo, busquei o Marcelão em sua casa às 8h. Rômulo Zelador Augusto e o abominável Rogério das Neves nos aguardavam no Portal, de onde partimos em duas viaturas rumo ao posto Sobrado para o início dos trabalhos bicicletícios do dia.

Concluídos os preparativos de praxe, saímos os 4 mosqueteiros (eu, Zé, Neves e Seabra) as 9:19h rumo a trilha do salgado frito empanado sabor frango e com formato de gota, também conhecida como coxinha. Com especial atenção para Marcelo Seabra que ainda se recuperava do pedal de dois dias atrás, seguimos em cadência geriátrica para não lesionar o famigerado sistema muscular de nosso amigo. Mas algo de macabro pairava no ar e não sabíamos os episódios apocalípticos que estariam por vir. Logo no início nos deparamos com um cadáver de um réptil ofídeo peçonhento com suas vísceras expostas. ERGH!! Mas na altura do km 6,5 o apocalipse chegaria... Nosso amigo estreante, que não usava cinto de segurança no momento, embora advertido sobre os perigos do percurso, perdeu o controle de sua magrela em um trecho sinuoso em declive acentuado cuja superfície estava recoberta de cascalho, capotando em uma curva perigosa e deixando os demais ciclistas apreensivos quanto a sua integridade física. Mais triste que a lesão em sua mão esquerda foi o sentimento de não ter registrado o capotamento. Alguns metros a frente da região do acidente, mais um cadáver de serpente, dessa vez de proporção estarrecedora, podia ser observado a margem da estrada. Mediante o corte profundo na mão, a perda de litros de sangue e um jogo do campeonato espanhol que seria exibido nos próximos minutos (não necessariamente nessa ordem de importância), decidimos abortar o passeio e voltarmos (FUEN FUEN FUEEEEEEENNN!!). Mais importante que concluir o percurso era... se você pensou manter a tradição, você acertou! Por isso era mandatória a entrada no butekão, no caminho de volta para o posto, para o lanche podreira. Enquanto o enfermo maneta se contorcia, saboreamos uma deliciosa coxinha e aí sim voltamos ao nosso ponto de partida do pedal, de onde retornamos aos nossos lares.

Clima de festa e descontração dos meus amigos na saída em frente ao posto Sobrado, ou seja, tinha posto atrás dos 3.

Barro intenso e condições precárias de tráfego.

Início dos trabalhos. Ciclista ao longe.

Imagem em Full HD captada pelas lentes de meu celular.

Hora do lanche.

 
Marcelo, minutos antes do acidente. Pergunta: Estaria sua barrigueira shape pânceps, designed by Dr. Rey, comprimindo demasiadamente sua cavidade abdominal?

Ferimento.

Achado arqueológico raro: Cocô fóssil da era cenozóica terciária.

Zelador e sua paixão por cobras... UI!

Intrépido ciclista e sua árdua batalha contra a serpente.

Local isolado para a perícia após o acidente.

Marcelo empurrando seu patinete gigante.

Glamour, iguarias raras e cristais nobres compõem o ambiente no butekão.

Em função do acidente terminamos o pedal com cabalísticos 13 km completos... Tenso. Esperamos que Marcelo se recupere e principalmente compre luvas para o próximo pedal.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Pedal Geriátrico de Carnaval - 19 de fevereiro


Hoje confesso que abusei do sono. Dois fatos incríveis ocorreram: primeiro que eu dormi relativamente bem durante a noite e segundo que acordei tardiamente às 6:30 am no domingo. É uma marca espantosa para os meus padrões! E nas minhas atribuições de alma solidária, decidi fazer minha caridade de Momo. Combinamos que faríamos um pedal light na manhã deste domingo. Eu, meu cunhado Marcelo e meu amigo Fí, última capa da revista Forbes. Já esperado, um SMS desistindo da aventura, proveniente do dispositivo do Fí, chegou assim que liguei meu celular. Ok. Vamos em frente na caridade. Meu estimado cunhado Marcelo e sua idade avançada, aliada a sua precária condição física me fizeram alterar o nome da aventura para Pedal Geriátrico. Partimos as 8:53h rumo ao desconhecido, onde nosso único objetivo seria não usar o plano funerário de Marcelo nesse belo domingo de sol. A medida que o tempo passava pude comprovar que a desproporção em termos físicos era a mesma que eu enfrentava quando pedalava com o Rogério Estivador. Segue abaixo a imagem que simboliza nossa atividade do domingo.


Imagem símbolo de nosso pedal 


Fizemos um percurso light de 27 km (light pra mim HA_HA_HA) com algumas subidas escabrosas. Acometido por bico de papagaio, espinhela caída, cobreiro e quebranto, o que dificulta sobremaneira seu desempenho ciclístico, Marcelão terminou o percurso no bagaço, mas com o sentimento de vitória por ter conseguido chegar vivo.

O momento de tensão máxima: Apesar de sua bike de titanium com peso reduzido e 45 marchas, Marcelo foi ultrapassado numa das subidas por uma senhora de 130 Kg, fumante, asmática, que conduzia uma barra forte circular. Tenso... Momentos como esses é que nos fazem arrancar forças de nossas entranhas para ir de encontro a superação... ou abandonar de vez Çaporra. Espero que depois dele se recuperar fisicamente e de ler este blog ainda queira continuar pedalando comigo e principalmente trazendo regularmente a boa muamba dos EUA pra mim. :-)


Momento raro em que seus pés não tocavam o chão.

Adoro fotos de árvores.

Só para provar que eu fui.


Nosso ciclista estreante.

Estatísticas inúteis:
27km em 2h38min10s. Velocidade média inferior a de uma tartaruga maneta.
Velocidade máxima: 62 km/h (YES!!)
Calorias queimadas: 1005
Frequência cardíaca máxima: 162 bpm (a minha)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pedal Solitário Memórias - 12 de fevereiro


Nesse domingo semi-chuvoso fiz um percurso solitário de 30 km, perto de casa. Em mais um momento de retrospectiva, muita coisa veio a cabeça. Posto a seguir neste fotoblog, em ordem aleatória, algumas imagens, situações esdrúxulas e pessoas fantásticas que fizeram parte da minha vida nos últimos anos. Muitos estão faltando...


Nascer do sol visto da janela de um avião

Meu caro amigo Mariz e um resumo de 2010

James Hetfield a poucos metros. Metallica Morumbi 2010. Surreal.

A operação de guerra para a retirada de um magneto de RM.

Amigo levando pinto pelas costas.

CJ cara de pau.

Peixe rondoniense.



Alea Jacta Est!